Seria tão bom se pudéssemos responder que sim! Sem mais questões nem reflexões. Mas a verdade é que a maior parte das vezes nem paramos para refletir sobre o conceito da felicidade.

Quando penso em felicidade penso em duas premissas fundamentais.

A de que a felicidade é um processo intrínseco. Com isto, quero dizer-te que a felicidade é um elemento interno da vida. Algo que começa e termina em ti. Uma busca interior. Enquanto a procurarmos em fatores externos, poderemos passar a vida inteira em busca da felicidade.

Daí surgem as questões:

– Se tenho tudo o que queria porque não me sinto feliz?

– Se alcancei todos os meus objetivos porque continuo infeliz?

E a segunda premissa, a de que a felicidade é um estado. Isso mesmo, dizeres que és feliz é muito diferente de dizeres que estás feliz.

Aqui reside a diferença. A felicidade é muito mais do que um objetivo a alcançar a longo prazo. É algo do momento presente.

Tu estás feliz em determinado momento. Noutros será difícil acontecer por todos os desafios da vida!

Será um desafio e peso enorme pensarmos que podemos estar sempre felizes.

Por isso, costumo fazer essa reflexão também com a vida profissional: podes ter a melhor carreira da vida e ainda assim sentires-te infeliz.

Começa por procurá-la nas mais pequenas coisas da vida. Faz uma lista diárias das quais pelas quais deves estar grato(a). E procura-a em ti!

Esse é um poder que deves evitar a todo o custo colocar em bens materiais ou em pessoas. Ainda que possam ajudar são insuficientes.

E, como já dizia Fernando Pessoa, “A felicidade está onde a pomos, mas nunca a pomos onde estamos.”