Sempre que pensamos na palavra “formação” por norma à maioria de nós ocorrem-nos pensamentos não muito simpáticos como:

  • Perda de tempo
  • Gasto monetário
  • Rotina diária alterada e mais complicada

Esta perspetiva da formação deixa-nos pouco motivados a avançar com a nossa aprendizagem e isso implica estagnação.

O pensamento evolutivo deveria trazer-nos vontade e entusiasmo para a mudança e para a aprendizagem. Temos sempre algo a aprender nem que seja o que efetivamente não queremos fazer/praticar.

Vou agora alterar no meu discurso a palavra formação para aprendizagem.

Qualquer momento de aprendizagem seja ele mais ou menos extenso é um input de alta importância à nossa vivencia diária. Podemos aprender sobre algo técnico e profissional ou apenas como podemos abrir mais facilmente um daqueles chatos frascos de conserva em vidro.

Aprendi no outro dia, e este ato sem aparente significado na vida, deixa-me tao feliz por não passar 5 minutos em frustração a fazer força com pano ou sem pano. O pensamento que tenho de todas as vezes que meto esta aprendizagem em ação é “porque não aprendi isto mais cedo”.

Este deveria ser o pensamento sobre todos os momentos de aprendizagem que ocorrem na nossa vida pessoal ou profissional, posso aprender novas formas de realização de tarefas mais rápidas, mais simples ou simplesmente diferentes e tendo este conhecimento posso de forma consciente e lógica escolher aquela que fará mais sentido para MIM.

Nem sempre pensamos sobre o que fazemos diariamente, fazemos assim porque sempre nos disseram para o fazer assim… será efetivamente a melhor maneira para EU o fazer?

Já agora, podem facilmente abrir o frasco de vidro com a parte metálica de um saca-rolhas anulando o efeito de vácuo. 😉

Cintia Lopes

Chief Training Officer