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Por vezes imagino que a vida me trocava os papéis e em vez de ser Líder de uma equipa seria Liderado.

Desde que me conheço como Profissional sempre fui Líder.. talvez por isso muitas vezes tenha mais dificuldade em me colocar num papel diferente.

E não tenho vergonha do afirmar! Apesar de sempre ter liderado equipas, continuo todos os dias a errar e os erros são básicos, erros de quem é humano e lidera pessoas!

E por isso todos os dias tenho um lembrete que me diz:

Hoje é dia de:

Ninguém nasce Líder! Fui aprendendo ao longo do tempo, observando e modelando, imaginando muitas vezes que a vida me poderia trocar os papéis!

Carla Ferreira

Chief Inspiration Officer

 

Já paraste para pensar como a tua forma de estar na vida é, altamente, influenciada pelos teus valores? Interessante pensar que muitos de nós os temos presentes de forma consciente, enquanto outros pautam a sua vida de forma assertiva e coerente, mas nunca pararam para pensar: Quais são os meus valores pessoais dos quais jamais irei abdicar?

Talvez dês por ti a pensar neste momento quais são. Sugiro que tentes, por exemplo, reduzir essa tua reflexão a três. Os três principais. Terás mais, claro que sim, mas o objetivo é que consigas perceber claramente os que norteiam o teu caminho.

Vou dar-te um exemplo, imagina que chegavas a estes três: justiça, verdade e empatia. Vais deparar-te com situações extremas em que terás de fazer prevalecer um deles. É aqui que surgem os tão aclamados dilemas. E tudo se resume a escolhas. Mas para as fazeres terás de trazer ao teu consciente quem tu és. A tua essência. Inevitavelmente vamos dar ao caminho do autoconhecimento. Quanto mais te voltas para dentro. Quanto mais dás a mão a ti mais fácil será o caminho.

A tua carreira não é exceção. O teu desconforto e a sensação de que o caminho poderá não ser por ali pode honestamente estar num desalinhamento com os teus valores.

Então a reflexão que te lanço é: A tua carreira está alinhada com os teus valores fundamentais?

 

Na primeira newsletter de “Quartas feiras no mesmo sítio à mesma hora” falei-te do desafio da solidão na Liderança. Lembras-te?

Se não leste pede-me que volto  a enviar-te! 💪

Bem, mas isto para dizer que, realmente, o caminho do líder é muitas vezes um caminho solidário, pelo que não é difícil dar-mos connosco a mergulhar num mundo à parte e distanciarmo-nos da nossa equipa!

A mim acontece-me muito mais vezes do que aquelas que gostaria!

Na realidade mergulhamos no nosso EGO, ou numa linguagem mais popular na imagem que temos de nós próprios!

Acho que o EGO é super importante para manter o equilíbrio emocional – fala uma pessoa com o EGO grande (tipo 3 eneagrama – um dia ainda falamos disto) mas levado ao extremo  na função de liderança pode ser um Vírus perigoso  e que atua sem termos consciência dele!

Quantas vezes tive que ter uma conversa séria com o meu EGO e dizer-lhe atenção:

E tenho aprendido muitas lições no dia a dia como meu EGO e a mais rica é aquela que partilho agora contigo – “Quando o Ego morre, a Alma acorda”🙏

Carla Ferreira

Chief Inspiration Officer

Sempre que pensamos na palavra “formação” por norma à maioria de nós ocorrem-nos pensamentos não muito simpáticos como:

Esta perspetiva da formação deixa-nos pouco motivados a avançar com a nossa aprendizagem e isso implica estagnação.

O pensamento evolutivo deveria trazer-nos vontade e entusiasmo para a mudança e para a aprendizagem. Temos sempre algo a aprender nem que seja o que efetivamente não queremos fazer/praticar.

Vou agora alterar no meu discurso a palavra formação para aprendizagem.

Qualquer momento de aprendizagem seja ele mais ou menos extenso é um input de alta importância à nossa vivencia diária. Podemos aprender sobre algo técnico e profissional ou apenas como podemos abrir mais facilmente um daqueles chatos frascos de conserva em vidro.

Aprendi no outro dia, e este ato sem aparente significado na vida, deixa-me tao feliz por não passar 5 minutos em frustração a fazer força com pano ou sem pano. O pensamento que tenho de todas as vezes que meto esta aprendizagem em ação é “porque não aprendi isto mais cedo”.

Este deveria ser o pensamento sobre todos os momentos de aprendizagem que ocorrem na nossa vida pessoal ou profissional, posso aprender novas formas de realização de tarefas mais rápidas, mais simples ou simplesmente diferentes e tendo este conhecimento posso de forma consciente e lógica escolher aquela que fará mais sentido para MIM.

Nem sempre pensamos sobre o que fazemos diariamente, fazemos assim porque sempre nos disseram para o fazer assim… será efetivamente a melhor maneira para EU o fazer?

Já agora, podem facilmente abrir o frasco de vidro com a parte metálica de um saca-rolhas anulando o efeito de vácuo. 😉

Cintia Lopes

Chief Training Officer

Há uns anos quando iniciei a minha carreira, longe estaria a ideia que o sucesso da carreira dos outros era a chave para o desenvolvimento da minha. Sim, verdade. Eu explico.

Quando comecei a trabalhar em consultoria, mais especificamente na área do recrutamento, sabia que o que tinha que fazer era ajudar clientes a fechar processos de recrutamento. Simples assim.

Mais tarde, percebi que isso era a ponta de um enorme icebergue, bonito mas em constantes e modificáveis estados.

Percebi que existem dois pontos importantes nesta concretização: o cliente e o candidato. O cliente ajuda-nos a crescer e a perceber como as organizações se comportam e como cada cultura empresarial é distinta. O candidato mostra-nos que só vamos ter sucesso no fecho do processo, se o cliente que lhe temos para apresentar for ao encontro das suas expectativas e motivações. O famoso Match!

Mas como gerimos expectativas de ambos os lados? Como mostramos ao cliente que temos o talento certo para ele e ao candidato que temos o projeto de carreira mais desafiante e estimulante de sempre, com valores que se identificam? Tudo se resume ao que o cliente quer oferecer e ao que o candidato quer dar, e não só.

Percebi então que, a chave para os processos de recrutamento terem sucesso era – empatia. Sim, isso mesmo.

Quem diria que há uns anos este indicador poderia ser a chave para a minha carreira se tornar um caminho bonito e inspirador. Conheci muitos clientes, com culturas e equipas diferenciadas. Conheci candidatos que mais do que uma carreira, procuravam um propósito, um novo “lar” , uma nova “família”.

Percebi então que, para se recrutar com sucesso precisava de escutar. Escutar com empatia, analisar com empatia, dar Feedback com empatia, tudo o que o processo em si implica, mas com empatia.

Neste processo descobre-se que quando ouvimos o outro lado e criamos essa balança de confiança, encontramos o talento certo para o cliente certo.

E antes que assumas que o que digo pode ser uma visão utópica da coisa deixa-me dizer-te que, e comprovando o método, passado uns tempos (e raras as exceções) falo com os candidatos e eles continuam a fazer parte da família que lhe apresentámos e eles escolheram.

E tu, recrutas para a tua equipa com empatia?

 

Ao longo da minha historia como líder de equipas uma das situações mais comuns que tenho vivido é o sentimento de solidão na liderança.

E quando falo em solidão, não falo na falta de apoio ou responsabilidade ou mesmo compromisso das minhas equipas… falo de outras coisas! E tu que és Líder sabes bem do que falo!

Falo essencialmente no sentimento de solidão quando é necessário tomar decisões difíceis que podem afetar a organização e as Pessoas, como restruturações, despedimentos.. ai despedimentos ( o mais difícil para mim) ou até mudanças estratégicas que muitas vezes  te levam a tomar decisões impopulares com resistências e criticas das pessoas da tua equipa que até gostas e reconheces valor.

Há tantas situações que ao longo da minha experiencia como líder de equipas me fizeram sentir profundamente sozinha, como por exemplo quando tens uma crise e tens que agir rapidamente, assumir responsabilidades que muitas vezes nem tens noção da sua grandeza e te perguntas onde posso ir agora buscar o “colo” e “mimo” que preciso?

A liderança é uma  das responsabilidade mais desafiadoras ! Sei bem  que os líderes são  frequentemente vistos como figuras carismáticas e até  inspiradoras, capazes de mobilizar e orientar suas equipas em direção aos objetivos – também gosto de pensar que sou assim, mas caramba  há momentos em que a liderança pode ser uma jornada muito solitária. E não me parece mal nenhum que de carismáticos passemos a mostrar a nossa fragilidade como verdadeiros humanos, a pedir ajuda e a rodearmo-nos de pessoas que nos podem inspirar e complementar. Que vejamos nestes desafios uma verdadeira oportunidade de crescimento e aprendizagem.

Foi o que eu fiz- vou contar-te mais tarde numa próxima News  ás quartas Feiras no mesmo sitio e à mesma Hora!

Carla Ferreira

CIO

Chief Inspiration Officer

Seria tão bom se pudéssemos responder que sim! Sem mais questões nem reflexões. Mas a verdade é que a maior parte das vezes nem paramos para refletir sobre o conceito da felicidade.

Quando penso em felicidade penso em duas premissas fundamentais.

A de que a felicidade é um processo intrínseco. Com isto, quero dizer-te que a felicidade é um elemento interno da vida. Algo que começa e termina em ti. Uma busca interior. Enquanto a procurarmos em fatores externos, poderemos passar a vida inteira em busca da felicidade.

Daí surgem as questões:

– Se tenho tudo o que queria porque não me sinto feliz?

– Se alcancei todos os meus objetivos porque continuo infeliz?

E a segunda premissa, a de que a felicidade é um estado. Isso mesmo, dizeres que és feliz é muito diferente de dizeres que estás feliz.

Aqui reside a diferença. A felicidade é muito mais do que um objetivo a alcançar a longo prazo. É algo do momento presente.

Tu estás feliz em determinado momento. Noutros será difícil acontecer por todos os desafios da vida!

Será um desafio e peso enorme pensarmos que podemos estar sempre felizes.

Por isso, costumo fazer essa reflexão também com a vida profissional: podes ter a melhor carreira da vida e ainda assim sentires-te infeliz.

Começa por procurá-la nas mais pequenas coisas da vida. Faz uma lista diárias das quais pelas quais deves estar grato(a). E procura-a em ti!

Esse é um poder que deves evitar a todo o custo colocar em bens materiais ou em pessoas. Ainda que possam ajudar são insuficientes.

E, como já dizia Fernando Pessoa, “A felicidade está onde a pomos, mas nunca a pomos onde estamos.”

 

Falar de Felicidade nem sempre é tão consensual quanto se pensa. Com facilidade duas pessoas terão uma visão diferente do seu conceito, muito provavelmente, porque uma delas estará a confundir felicidade com momentos pontuais de gratificação. Convém então ter presente que felicidade pressupõe aceder a uma vasta gama de emoções positivas, sejam elas o otimismo, a esperança, a gratidão e até mesmo a inspiração.

Se dermos esse salto e pensarmos em felicidade no trabalho a questão volta a colocar-se. É feliz no seu trabalho? Se a sua resposta à questão no imediato é não, questione se, por exemplo, a sua resposta está condicionada pelas tensões diárias ou por prazos de entrega curtos. Sim? Então saiba que qualquer um de nós independentemente de situações de stress pontuais, pode ser feliz no trabalho. O importante será perceber o impacto que estas situações têm em nós.

A verdade é que colaboradores felizes são mais criativos, eficazes, dinâmicos e envolvidos com o rumo da empresa. Pessoas felizes são inclusive mais propensas a ajudar os colegas. E será o dinheiro capaz de tudo isto? De gerar emoções positivas tão fortes? Esta é a oportunidade para introduzir a popular expressão: “dinheiro não compra felicidade”. Mas a realidade é que ajuda. Todos sabemos disso. No entanto, o que é necessário é que as empresas se empenhem em conseguir criar um clima organizacional positivo. Um local de trabalho onde se queira efetivamente estar.

Cada empresa saberá o que melhor se ajusta à sua realidade. Permitir ao colaborador ter um horário que lhe permita ir buscar os filhos, a partilha de refeições em equipa, ou um momento informal de descontração. Há um sem fim de possibilidades por explorar. Sabemos também que, provavelmente, nem todos os colaboradores serão felizes na empresa. Mas cabe à organização criar um ambiente e condições que o propicie. Cada pessoa receberá essa envolvência da forma que conseguir.

A grande questão é que algumas empresas ainda encaram a felicidade no trabalho como algo difícil de se alcançar. A visão de que seria bom, mas não é uma prioridade para a organização.

A verdade é que equipas felizes são equipas capazes!

Carina Filipe

COO

Chief Optimist Officer

A escolha da Entidade de Formação para a frequência deste curso de formação não é uma tarefa fácil! Há muitas entidades a laborar na área de formação e com preços muito dispares, que exigem algum conhecimento do mercado e como tal deixo-te algumas dicas e informações que deves ter em conta:

– Verifique se a Entidade formadora onde vais fazer o curso está, devidamente, homologada pelo IEFP para desenvolver esta formação – podes pedir-lhe o certificado de homologação!

–  Verifica se o curso a que te estas a candidatar está inserido na Plataforma NETFORCE -As entidades formadoras ainda que homologadas para a realização deste curso são obrigadas a comunicar todas as ações que vão realizar com antecedência mínima de 5 dias.

Podes consultar todas os cursos devidamente inseridos na plataforma NETFORCE AQUI:

https://netforce.iefp.pt/pt-PT/WPG/ACOES/WPG_Menu_ACOESFIDB#

–  Verifica se o curso pode ser desenvolvido em formato ONLINE -Sabias que ainda não existe homologação para realização desta formação totalmente ONLINE? A sua realização deve ser em formato Presencial ou B-Learning (presencial + e-learning). Contudo neste período de pandemia o IEFP abriu algumas exceções e permite que a entidade formadora possa realizar um curso totalmente online desde que solicite uma aprovação prévia especifica para esse curso, recomendando-se que não sejam assumidos compromissos com potenciais formandos sem que esta aprovação por parte do IEFP esteja garantida. Para decidires melhor pede prova dessa aprovação especifica!

– Verifica a credibilidade da Entidade Formadora – O historial, número de ações realizadas, os formadores propostos e a sua experiência são determinantes para teres a confiança necessária de que estás em “boas mãos”.

Qualquer dúvida, a nossa Equipa Pedagógica está aqui para te ajudar!

Carla Ferreira

CIO

Chief Inspiration Officer

Quando pensamos em trabalho em Equipa, inevitavelmente surgem frases como “sozinhos vamos mais rápido, mas em equipa vamos mais longe”, ou “duas cabeças pensam melhor que uma” ou ainda “juntos somos mais fortes”. Podemos desenvolver uma cultura de equipa de sucesso onde o resultado da Equipa é um claro “ganha-ganha” para todos? Aqui ficam algumas palavras chave para pensarmos as nossas Equipas de sucesso.

COMPROMISSO -A equipa deve estar comprometida com a sua missão, alinhada nos seus objetivos e ser congruente nas suas ações. Não podemos ter resultados se não acreditarmos e desenvolvermos uma estratégia de verdadeira sintonia, pois relembrando uma outra frase antiga “ na equipa quem não rema.. pesa”

COMUNICAÇÃO -Promover na equipa uma comunicação aberta, honesta com base no respeito pelas diferenças de cada um, cultivar um ambiente de partilha de opinião e fomentar a participação é fundamental para gerar confiança. A ajuda e o interesse nos outros e nas suas ideias/opiniões fortalece o espirito de grupo. Então adotemos uma comunicação clara, transparente e objetiva, sendo que podemos sempre dar-lhe o nosso toque pessoal de uma forma assertiva e com genuinidade.

APRENDIZAGEM -O mundo, as pessoas e as equipas estão a mudar todos os dias por isso treinar as pessoas da equipa é um dos principais trunfos de qualquer organização. Treinar com competências técnicas, treinar competências pessoais, treinar competências sociais – levar a sua equipa a aprender mais , a ser mais curiosa, a progredir.

VALORIZAÇÃO -Reconhecer, incentivar e valorizar os pontos fortes de cada Pessoa da equipa aumenta a qualidade do trabalho, a confiança e a motivação de cada um. O feedback é assim uma estratégia importante no trabalho diário de uma equipa. Normalmente somos muito bons a “apontar o dedo” e pouco expansivos a elogiar o outro.

CONVÍVIO – Se a equipa não tem tempo para conviver, para se conhecer, para interagir, provavelmente o diálogo e a troca de ideias pode ficar mais condicionada. Hoje são muitas as estratégias que podem levar as equipas a sair da sua “caixa” e a humanizar o ambiente profissional.

No fundo todos queremos ganhar… e se pudermos ganhar todos Juntos?

Carla Ferreira
CIO
Chief Inspiration Officer

Muitos acreditamos que rir no trabalho pode dar a impressão de falta de produtividade ou mesmo incompetência.

Ri-te…. Permite que o pensamento relaxe e observa como passamos de crianças alegres e espontâneas nas nossas gargalhadas a adultos sérios e de rosto severo.

Rir não tem a ver com produtividade ou competência tem a ver com Relacionamento.

A gargalhada é um sinal social humano por excelência. Rir é conectar-se e relacionar-se.

Equipas que se riem juntas são mais unidas, mais coesas. Rir gera confiança, ajuda-te a firmar laços com os outros, faz-te baixar as “guardas” relativamente a preconceitos ou vergonhas.

Equipas que riem e brincam juntas tendem a partilhar mais facilmente os seus problemas, a olhá-los de uma forma mais flexível e a resolvê-los com maior facilidade, eliminando focos de stress.

O Riso em simultâneo é sinal de segurança e relaxamento e são estes os momentos onde a nossa criatividade é maior e consequentemente surgem as melhores ideias. Rir é sinónimo de Inovação.

Ri-te… Ri de ti, Ri das pessoas engraçadas, Ri do que não tem graça, Ri de momentos inesperados, Ri de momentos fantásticos, Ri de pequenas e grandes conquistas. Ri em conjunto pois Rir sozinho não tem tanta graça. Quem ouviria a nossa gargalhada? Ri-te na tua Equipa, pois rir é uma das melhores formas de aumentar a conexão e a criatividade, gerando resultados!

Ri-te… Estás a trabalhar!

Carla Ferreira
CIO
Chief Inspiration Officer

A nossa nova realidade tem-nos obrigada a olhar as Pessoas e organizações de forma diferente! Fomos forçados a reinventarmo-nos enquanto Pessoas, enquanto profissionais, enquanto líderes e enquanto organizações. Nunca antes os líderes tiveram um desafio tão grande! Nunca antes os colaboradores foram tão desafiados. A pandemia trouxe-nos desafios para superar em conjunto!

O primeiro desafio é o de manter a proximidade nas nossas equipas mesmo quando o trabalho é feito de forma remota. Com os colaboradores fora do espaço físico habitual de trabalho a estratégia de comunicação eficaz ganhou um novo impacto e uma importância fulcral. Nunca antes foi tão importante comunicar de forma clara e objetiva e direcionar a comunicação para a equipa e para a implementação de estratégias conjuntas, para sentirmos que a proximidade não se mede pela questão física, mas sim pela cooperação e interajuda!

Um segundo desafio passa por defender a resiliência num período onde a capacidade de lidar com os problemas, de nos adaptarmos à mudança e superar os obstáculos que nos surgem é fundamental. É preciso olhar para as Pessoas como verdadeiras PESSOAS. Nem todas reagem da mesma forma! Os receios são distintos, e os Líderes têm que alimentar a esperança e cuidar da saúde mental da equipa.

Um terceiro desafio centra-se em gerir equipas em teletrabalho: Equilibrar Produtividade com Gestão Emocional. A Produtividade de cada colaborador pode dar-nos indicadores da sua motivação para o trabalho! É natural que a maioria das pessoas se possa sentir menos produtiva em casa e os Líderes têm de ter essa noção.  Também é natural que surjam algumas dificuldades de gestão emocional – Gerir filhos, trabalho, casa, medos e incertezas é muitas vezes um grande desafio que os colaboradores enfrentam neste contexto.

Um quarto desafio passa pela adaptação do “ambiente de Trabalho” – Muitos me têm questionado se nos últimos meses o ambiente de trabalho melhorou ou piorou.  Se tiver que responder diria que se alterou! Não o podemos ver numa logica de melhor ou pior, de branco ou preto, mas numa logica de diferente. E nesta alteração que todos sentimos é importante mais do que nunca contar com lideranças flexíveis e adaptadas à nossa organização. É fundamental compreender e apoiar os colaboradores, acompanhá-los de forma próxima, transmitir segurança e motivação e envolver todas as pessoas neste processo de mudança e numa missão coletiva de equipa. Se assim for acredito que possamos ter um ambiente de trabalho ajustado ás necessidades de todos!

Um quinto desafio – manter organizações saudáveis. A pandemia vem obrigar as organizações a adaptarem-se e a fazerem mudanças mais rápidas. É nestes períodos que colocamos à prova a nossa criatividade e descobrimos novos modelos de negócio e novos produtos/serviços. A par disso traz uma necessidade de melhorar conhecimentos e de experienciar novas formas de o adquirir. Traz com certeza associado mais informalismo, mais sentido pratico, maior eficiência na utilização de recursos. As tecnologias certamente irão estar mais presentes na vida de qualquer organização. Quem tiver oportunidade de se adaptar neste período, acredito que estará mais forte no período pós pandemia. O desafio passa pela adaptação ás novas tecnologias, mas acima de tudo por uma liderança positiva e uma abertura a novas ideias e paradigmas.

Carla Ferreira
CIO
Chief Inspiration Officer

Frequentemente dizem-me que sou uma boa comunicadora! Que as minhas apresentações correm sempre bem e que sou inspiradora nas palavras que digo!

Deixem-me contar-vos dois segredos:

Primeiro, nem sempre me sinto assim! Às vezes até tenho a noção que as minhas apresentações não correm assim tão bem! Parece-te familiar?

Segundo, nem sempre foi assim! Tenho esperança que alguém que leia estas minhas palavras se lembre daquela menina tímida, calada, sempre com receio de dar a sua opinião ou de fazer uma simples questão a um professor. Também te parece familiar?

Pronto, agora já sabes que não nasci assim, não cresci assim, apenas me apliquei para desenvolver uma competência que em muitas pessoas está escondia, mas está lá! Está dentro de ti!

Posso dar-te algumas dicas que resultaram comigo, podem também resultar contigo!

Prepara-te!

Não te preparares, é preparaste-te para falhar. A preparação implica por um lado conheceres o teu público-alvo e por outro lado conheceres-te a ti próprio.  E se conhecer o publico alvo, às vezes pode não estar só nas tuas mãos, conheceres-te a ti próprio, só depende de Ti.

Reforça a confiança em ti próprio e pensa sempre – “Eu Sou Capaz”. Depois é só preparares os conteúdos e as palavras! Não é decorar o que vais dizer, é sim alinhar as ideias, estruturar o pensamento. É saberes como vais começar, como vais transmitir e como vais finalizar.

Está certo que improvisar também é bom, mas q.b. Talvez a preparação te alivie aquele nervoso miudinho e voz trémula, que tanto medo te causa. A Ti e a todos!

Domina o Tema

Falar do que não sabemos ou não temos certeza causa uma insegurança enorme. Qualquer pessoa que se predispõe a ouvir um orador deseja ser inspirada e emocionada, e não ser invadida por informação desnecessária ou mesmo pouco consistente. Fala do que sabes e sem rodeios. Separa o importante do acessório e transmite com clareza aquilo que te tens certeza e o que não sabes sê humilde para o afirmar. Não temos que saber tudo, temos sim que estar preparados para corresponder ás expetativas do nosso publico. “Less is more”, já ouviste dizer?

Cria Empatia

Empatia é a arte de ver o mundo pela perspetiva de outra pessoa, logo é uma arma poderosa para comunicar as nossas ideias de uma forma que faça sentido para os outros. E claro que  também é fundamental para entender a comunicação dos outros.

Treina, Treina e mais… Treina

Podes treinar sozinho, em frente ao espelho ou escolhe uma pequena plateia, por exemplo os teus filhos, sobrinhos, crianças no geral, eles são ótimos a dar feedback e a dizer a verdade.

E melhor, podes gravar as tuas apresentações e visualizá-las – observa o teu comportamento, a tua postura, as tuas palavras. Vais ver que cada uma vai ser um bocadinho melhor que a anterior e com pequenos passos chegas a grandes vitórias. Melhorar nem que seja um 1% em cada uma, no final de 100 apresentações, melhoraste 100%. É logico, é matemático e funciona!

E se precisares de dar o primeiro passo acompanhado, a nossa Equipa está Aqui!

Deixo-te a sugestão para um curso onde podes “treinar com rede” e onde não importa como chegas mas sim como sais.

Vamos lá! Comunicar pode ser Para Ti! Só precisas começar a treinar!

Este texto é inspirado no meu trabalho diário a preparar Novos Formadores/Comunicadores. Podes ver aqui a sugestão do curso!

Carla Ferreira
CIO
Chief Inspiration Officer

A nossa Visão!

Recentemente tive oportunidade de partilhar na Semana Internacional da Felicidade, uma das frases que faz parte da Missão da FACTOR H – “Equipas Felizes são Equipas Capazes!”

Pessoalmente tenho sempre presente uma célebre frase de Confúcio – um pensador filósofo – que disse “Faz Aquilo que Amas e não terás que trabalhar um Único dia na tua Vida!”. Frequentemente repito a frase, e acredito que ao repeti-la para mim e para a minha equipa ela ganha força e consistência.

Esta consistência sente-se e vê-se no dia a dia, pela alegria e satisfação que temos no que fazemos, pelas emoções e sentimentos positivos que frequentemente passamos uma às outras, pelo bem-estar diário da Equipa e pela sensação que as horas voam, o tempo passa rápido e estamos sempre empolgadas e envolvidas em tudo o que são tarefas mais rotineiras ou mais desafiantes.

Claramente, que esta felicidade individual se traduz numa felicidade coletiva de Equipa, e esta felicidade coletiva da equipa traduz-se numa resiliência capaz de ultrapassar barreiras e obstáculos e aproveitar estes desafios como boas formas de crescimento Pessoal e Profissional.

A Felicidade no trabalho depende de todos!  Acredito que aqui na Factor H passo todos os dias para a minha equipa uma liderança positiva, mas também vos posso dizer com toda a convicção, que todos os dias sou inspirada por esta Equipa.

A Felicidade não é uma só uma forma de estar no Trabalho, é uma forma de estar na Vida! A Felicidade no Trabalho não é só para Grandes Empresas e de grandes cidades, é para qualquer uma que queira investir nela, nós somos exemplo disso!

E como pequena organização que somos, não temos nenhum barómetro científico de medição da Felicidade, mas vivemos e ouvimos todos os dias a nossa Equipa!

E na passada semana, desafiei a minha equipa a dizer-me o que era Felicidade no trabalho e partilho convosco estas frases que enchem de orgulho qualquer organização:

Para nós Felicidade no trabalho é…

“Amar o que se Faz, numa Equipa com sentido de Pertença e partilha de Objetivos.”

“É acordar todos os dias com sorriso no rosto e disfrutar cada minuto do dia!”

“É podermos ri naqueles desafios inesperados e surpreendentes e até os podermos transformar em anedotas ou caricaturas, dando asas à criatividade da nossa equipa.”

“É quando os colegas de trabalho passam a ser família que nos ouve durante o dia e nos lembra a nossa infância…e onde crescemos juntos e felizes.”

“É mesmo podendo estar noutros projeto com maior visibilidade social ou vencimento mais elevado… querer continuar a estar aqui!”

Acreditamos que o que sentimos e vivemos na nossa Equipa, passamos para todos os que se cruzam no nosso caminho – Clientes, Parceiros, Amigos!

E por isso reforçamos todos os dias a nossa Missão – “Equipas Felizes são Equipas Capazes”.

– Este texto foi inspirado pelas palavras que disse como oradora na “Semana Internacional da Felicidade”

Podem ouvir aqui!

Carla Ferreira
CIO
Chief Inspiration Officer

O futuro constrói-se no presente. E no que se refere à vida profissional, a forma como corre uma entrevista de recrutamento, pode ditar o seu futuro. De que forma vê este momento? Pertence ao grupo dos que ficam demasiados nervosos, ou encara a entrevista de forma descontraída?

Não existe uma fórmula mágica, mas a preparação é uma forte aliada do sucesso. Deixamos algumas dicas para o ajudar a preparar-se para a conversa com o recrutador:

  1. Prepare respostas claras e organizadas.

    Seja o mais direto possível, mas adote um discurso envolvente. Se é verdade que está numa entrevista, também é verdade que nenhum recrutador gosta da entrevista por “tópicos”.

  2. Doseie

    Já ouviu a expressão “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”? Seja humilde nas suas respostas, mas não esconda as suas conquistas no campo profissional. Elas que podem revelar a sua vontade de crescer e evoluir enquanto profissional.

  3. Sinceridade

    Reconheça os seus pontos fracos. Demonstrar que existem áreas nas quais sente que poderia melhorar não o vai prejudicar. Pelo contrário, a sua franqueza será apreciada e o recrutador vai sentir-se mais seguro da veracidade das suas respostas. Prepare-se, no entanto, para demonstrar o que pretende fazer para as colmatar.

  4. Evite o “eu”

    Fuja do egocentrismo. O espírito de equipa será sempre valorizado. Quantas das suas conquistas foram individuais? Com certeza teve a intervenção e o auxílio de colegas. Aproveite para mostrar e dar a conhecer como constrói as suas relações interpessoais no trabalho.

  5. Mostre empenho

    Nos dias de hoje quase todas as empresas têm página online. Visite-a e tente conhecer e estudar a empresa. Memorize uma informação importante e quando o momento oportuno chegar utilize-a. O recrutador ficará agradado com o seu cuidado e marcará pontos positivos.

  6. Faça perguntas

    Não fique com dúvidas. Ficar esclarecido é meio caminho andado para o sucesso. Tente perceber os contornos da nova função. Identifica-se com o projeto e com a cultura da empresa?

  7. Organize-se

    O momento que antecede a entrevista é igualmente importante. Confirme antecipadamente a morada, a hora e reserve alguns minutos para imprevistos. Sabe quem o nome da pessoa com a qual se vai encontrar? Grave o seu contacto telefónico.

  8. Comunicação

    Use um tom de voz claro e adequado, evitando expressões demasiado populares. Nunca faça deduções, o que significa que se não percebeu a pergunta pedir que o esclareçam. Convém não esquecer também que a sua postura será tão importante quanto aquilo que diz. O corpo fala e os recrutadores estão preparados para ler os sinais da comunicação não verbal. Estabeleça contacto visual, sente-se de forma apropriada ao momento e descontraia.

  9. Organize o seu currículo

    Leia novamente o seu C.V e tente identificar incoerências. Lapsos de tempo podem ter sido uma falha na sua construção e que deve corrigir antecipadamente. Se por outro lado significaram um interregno na sua vida profissional, prepare-se para a explicar.

  10. Aproveite o momento

    Se estava à espera de mais uma dica para ser bem-sucedido na entrevista, esqueça. Tudo o que leu acima é importante, mas aqui na Factor H gostamos de pessoas espontâneas e imperfeitas dentro da sua perfeição (se é que faz algum sentido). A entrevista é um momento crucial, mas como em tudo na vida, é necessário relativizar e aproveitar o momento!

Boas conquistas!

Carina Filipe

COO

Chief Optimist Officer

O que faz um líder ser um líder? É alguém que está no topo da hierarquia? É quem define estratégias? Reconhecemos ao longo da história pessoas tecnicamente excecionais que tiveram uma queda na mesma medida. E, depois, surgem os que não exibindo capacidades intelectuais extraordinárias, desbravam caminho levando consigo equipas inteiras.

Não há uma ciência exata. Ou melhor, não há ciência nenhuma. O que existe é um conjunto de softskills, inteligência emocional, carisma e a capacidade de se rodear das pessoas certas, impulsionando o que de melhor existe nelas. Como dizia Daniel Goleman, “um líder é mais uma arte do que uma ciência”.

Um bom líder pressupõe a dose certa de carisma. Tendencialmente, seguimos aqueles que admiramos e um líder sabe disso. A capacidade de persuadir e encantar de forma natural aplicada a um contexto de trabalho produz efeitos positivos e motivadores.

Mas nem só de carisma vive um excelente líder. A sua coragem e autoconfiança para dar o primeiro passo enfrentando desafios, funciona como elemento agregador da equipa. Líderes comprometidos com os objetivos do grupo e corajosos transmitem resiliência e um propósito.

Mas será que o equilíbrio emocional do líder influencia a sua equipa? A inteligência emocional é condição base à criação das melhores lideranças. Se não existir capacidade para gerir a impulsividade, estará a projetar-se uma sensação de insegurança e instabilidade. A equipa deixa de saber com o que contar e poderá cair numa espiral de incerteza.

Esta inteligência emocional não pressupõe a ausência de chamadas de atenção. Pelo contrário, líderes inteligentes estão atentos ao desempenho da sua equipa e funcionam como aglutinadores e orientadores. Devem, por isso, ser perspicazes e espelhar a forma como pretendem que as tarefas sejam feitas, acreditando na capacidade de desenvolver a sua equipa em direção à excelência. Em última instância o líder desenvolve a sua equipa, tornando-a autónoma no desempenho das suas funções.

Mas para tudo isto se alcançar a liderança deve reconhecer a lealdade como recíproca. Excelentes líderes encaram o seu papel como estando ao dispor dos membros da sua equipa, o que em última instância confere uma força inabalável ao caminho que o líder traçar.

Por último, e não menos importante, há que partir da base e essa base é a do autoconhecimento. Um líder que não se conheça profundamente jamais será capaz de mobilizar as suas forças em prol do bem-estar maior: a equipa.

Carina Filipe

COO

Chief Optimist Officer

Sobre baixar os braços em tempos desafiantes não tenho nada a dizer. Nada. Somos um povo que vive num pequeno país à beira mar plantado. Mas de pequenos não temos nada. São muitos os momentos da nossa história que provam isso mesmo. Na era dos descobrimentos fizemos o que até então ninguém tinha feito. Lutámos em batalhas, participamos em decisões políticas importantes e fomos sempre munidos de algo muito importante. Algo que nunca nos abandona e faz de nós o país que somos hoje: esperança e coragem. Porque em tempos onde pouco mais havia, a coragem foi o que nos salvou. A garra para enfrentarmos grandes desafios. A esperança de que iríamos conseguir.

O desafio que hoje enfrentamos não pode ser diferente. A guerra na qual vamos embarcar é uma guerra que deve ser ganha em casa. À excepção de todos os grandes profissionais que se mantêm a trabalhar pelo bem comum, a nós só nos foi pedido que a nossa memória colectiva não morra. Lembrem-se de tudo o que já passámos e vamos embora! Vamos em frente! Que cada um faça a sua parte.

Cresçam enquanto ser humano, façam reflexões sobre a verdadeira importância das pequenas coisas da vida. Mas não esmoreçam. Não se acomodem. Ponham-se à prova! Façam coisas que até então não julgaram possível. Estamos em casa, sim. Mas não estamos parados. Vamos ajudar como conseguirmos, como pudermos. Mas não parem! Excedam-se, e quando tudo acalmar saiam pessoas melhores. Por vocês, por nós, por todos!

Carina Filipe

COO

Chief Optimist Officer

Quando toda esta pandemia terminar e olharmos para trás, certamente a primeira ideia que nos virá à Mente é “Parabéns …sobrevivemos!”. E sim, é caso para nos parabenizar, pois nunca antes vivemos momentos tão incertos, voláteis e complexos como os que agora estamos a viver. Mas para sobrevivermos é necessário cada um fazer a sua parte.

O medo inevitável que assolou as pessoas, as equipa e as organizações pode servir, exatamente, só para nos sentirmos amedrontados ou, pelo contrário, aproveitar essa energia tão poderosa do medo para o transformar de uma forma positiva em resiliência.

Sabemos por experiência que são os períodos difíceis que nos trazem as maiores transformações, que nos fazem superar os maiores desafios e nos transformam por dentro, emocionalmente, fazendo-nos focar nas nossas prioridades e fazer valer ainda mais os nossos valores.

Num período em que somos “forçados” a estar longe das nossas equipas, longe da nossa família, é natural que nos sintamos mais perdidos, mais desacompanhados e mais fechados sobre os problemas do que a investir em soluções que são difíceis e imprevisíveis para todos.

Pois é, isolamento social não implica afastamento social. Carência de contacto pessoal não implica falta de partilha com aqueles que mais prezamos na nossa vida.

A pandemia COVID 19 veio trazer-nos medo, insegurança, mas também nos trouxe o momento perfeito para mostrarmos que conseguimos superar as adversidades e que, tal como em todos os filmes, as melhores personagens sofrem para alcançar os seus objetivos, mas no final o que fica é o Melhor de Nós!

Carla Ferreira
CIO
Chief Inspiration Officer

Num período tão incerto como o que estamos a viver é natural que a nossa confiança esteja a ser abalada por tudo aquilo que acontece à nossa volta. É inevitável que as notícias tenham impacto em nós, ou que agora as redes sociais virtuais que nos unem, tenham ainda um papel mais preponderante.

Por isso em tempos atuais construir uma fortaleza mental capaz de ser resiliente e com capacidade de adaptação se para uns é um verdadeiro desafio, para muitos outros abala a confiança em si e no futuro.

Há muito que ouvimos que nos tornamos muito mais fortes quando saímos da nossa zona de conforto, pois aí está… estamos todos fora da zona de conforto…

Será que vamos todos sair mais fortes?

O primeiro passo para enfrentarmos com confiança os momentos que se seguem é CORAGEM. Todas as situações novas exigem coragem, a coragem de dares o primeiro passo, a coragem de fazeres o que não era habitual, a coragem de te ouvires, a coragem de te reinventares.

Junta à tua coragem o compromisso com as tuas ações, com o que queres fazer, com o que precisas de fazer, com a necessária mudança de hábitos que se traduz em sistematização de novas ações de uma forma consistente e diária.

Num dos novos hábitos talvez devas considerar a aprendizagem de novas competências, talvez devas fazer agora uma reflexão sobre as coisas que és mesmo bom e as outras que precisas de melhorar, na realidade todos nós temos margem para melhorar em alguma competência. Talvez seja o momento de o fazeres, de estudares, de procurares ajuda com colegas, amigos e de treinares e como dizia alguém conhecido e que agora não me lembro quem “Treina que isso passa”, ou seja aquilo que agora tens maior dificuldade de fazer, Treina e Faz  – Vais tornar-te muito mais forte e Confiante!

As vezes é bom olharmos para trás e vermos como chegamos até AQUI… O que nos MOVEU? Qual foi a nossa INTENÇÃO? Quanto trabalho tivemos para chegar a este momento?

Carla Ferreira
CIO
Chief Inspiration Officer

O ESCRITÓRIO ESTÁ VAZIO mas os nossos corações continuam cá. Continuam com fervor e paixão por tudo aquilo que temos vindo a fazer e por tudo aquilo que vamos construir.

O ESCRITÓRIO ESTÁ VAZIO mas as nossas mentes continuam ligadas, para que a linha consultora não se perca e para que nos possamos ajudar umas às outras.

O ESCRITÓRIO ESTÁ VAZIO, não há vozes no ar nem telefones a tocar, mas o contacto não se perdeu. Não se perdeu porque não se pode perder, é fundamental para a nossa existência e para o nosso sucesso, e por isso, contactamos, contactamos longe, por menos tempo e com saudade.

O ESCRITÓRIO ESTÁ VAZIO mas o meu coração continua cheio!

Cintia Lopes

CTO

Chief Training Officer

Enviamos o currículo, somos chamados para entrevista, preparamos tudo ao pormenor. Seja o discurso, seja a forma como nos apresentamos. O momento exige o nosso máximo empenho, sendo que um dos principais fatores para o sucesso de uma entrevista é a relação que se estabelece com o recrutador. Poderíamos continuar a falar dos “deveres” de um candidato. Mas de que vale todo este esforço, se a pessoa do outro lado da mesa não colaborar?

Será que falamos de fazer questões simples e que exijam pouco do candidato? Será que falamos de simpatia e cordialidade? Não. Falamos de criar empatia. O sucesso da entrevista não está dependente apenas do candidato.

Está dependente da empatia e essa deve ser mútua. O mundo do recrutamento está em constante evolução e sabemos hoje que bons candidatos não se conseguem através de inquéritos. Conseguem-se também com perguntas aberta, com espaço para a conversa e para que em cada palavra se consiga ver a pessoa do outro lado.

Ter a sensibilidade de perceber a complexidade do momento. Perceber que é também responsabilidade do recrutador trazer ao de cima o melhor do candidato, ou pelo menos, facilitar e proporcionar um ambiente para tal. Não queremos com isto desvirtuar o conceito de entrevista, queremos apenas dizer que o paradigma está a mudar.

Que mais do que uma entrevista é uma conversa, onde se avaliam não sós perfis, mas onde se ponderam, emoções, expectativas e motivações que devem ser vistas como chave para o sucesso de um processo de recrutamento.

Porque nem tudo é a preto e branco. Afinal vivemos num mundo a cores.

 

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